China anuncia medidas de retaliação após acusar EUA de atos de 'intimidação' contra Tiktok e WeChat

EUA proibiu o download dos aplicativos no país

[China anuncia medidas de retaliação após acusar EUA de atos de 'intimidação' contra Tiktok e WeChat]

FOTO: Reuters

A China lançou nesta sábado (19), um mecanismo que permite que o país sancione empresas estrangeiras, após acusar os Estados Unidos de atos de "intimidação" ao proibir o download dos aplicativos TikTok e WeChat a partir do domingo (20). "Se os Estados Unidos persistirem com suas ações unilaterais, a China tomará as medidas necessárias para proteger firmemente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", afirmou o Ministério chinês do Comércio em comunicado. "A China incentiva os Estados Unidos a abandonar seus atos repreensíveis e suas intimidações e a respeitar escrupulosamente as regras internacionais, justas e transparentes", completou. 

Na última sexta-feira (18), Washington decidiu proibir os dois aplicativos, propriedades dos gigantes chineses ByteDance e Tencent, justificando a decisão com supostos riscos à segurança nacional americana. Na decisão, os EUA disseram que o app de mensagens WeChat deixará de ser acessível nos EUA a partir deste domingo. Já o TikTok não poderá ser mais baixado ou atualizado, mas o serviço continuará disponível até 12 de novembro para os usuários americanos que já o têm instalado.

Na decisão deste sábado (19), o anúncio do Ministério do Comércio chinês não aponta diretamente para alguma empresa estrangeira. Porém, faz referência a uma série de ações que implicariam sanções para as empresas e restrições às atividades e entrada de material e pessoas na China. Além disso, as medidas podem incluir multas contra entidades estrangeiras, proibição para realizar operações comerciais e investimentos no país.

Empresas cujas atividades "ataquem a soberania nacional da China e seus interesses em termos de segurança e de desenvolvimento", ou que violem "as regras econômicas e comerciais internacionalmente aceitas", sofrerão as sanções, segundo o ministério.
 


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