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Cineasta brasileira presa por imigração dos EUA é liberada, diz marido

Barbara Marques, que vive em Los Angeles desde 2018, foi detida no dia 16 setembro por agentes da imigração dos Estados Unidos

Por FolhaPress
Às

Cineasta brasileira presa por imigração dos EUA é liberada, diz marido

Foto: Reprodução / IMDB

Tucker May, marido da cineasta Barbara Marques, anunciou que a brasileira foi liberada pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos, o ICE.

"Estou muito feliz em dizer que Barbara está de volta para casa", ele escreveu em uma postagem nas redes sociais. "Agradecemos a todos que nos ofereceram palavras gentis, nos mantiveram em seus pensamentos ou nos ajudaram com nossas campanhas para garantir que tivéssemos o devido processo legal que todos merecem".

A publicação foi compartilhada pela cineasta, sem detalhes sobre como ocorreu a liberação.

Marques, que vive em Los Angeles desde 2018, foi detida no dia 16 setembro por agentes da imigração dos Estados Unidos.

Em nota à Folha, no início deste mês, o ICE afirmou que a cineasta brasileira permaneceria sob custódia até ser repatriada.

Disse também que Marques "é uma estrangeira em situação irregular" e que "não possui documentos de imigração válidos que a autorizem a estar ou permanecer legalmente nos Estados Unidos".

May, que é americano, desmentiu o ICE e afirmou que o casal estava numa reunião relativa ao green card de Marques quando um funcionário usou a desculpa de que uma impressora estava quebrada para ludibriar a mulher e afastá-la de seu advogado.

De acordo com relatos do marido, a brasileira não havia sido notificada de uma audiência à qual precisaria comparecer.

No final de setembro, o Ministério da Cultura manifestou solidariedade à cineasta e informou que acompanhava o caso.

"O caso reverbera com indignação na comunidade cultural brasileira. A trajetória de Barbara Marques é marcada por uma atuação potente no cinema independente, com obras que dão visibilidade a narrativas periféricas e femininas, contribuindo para ampliar o alcance e a representatividade da cultura brasileira no cenário internacional", diz nota do ministério.

Marques dirigiu um curta-metragem, "Cartaxo", lançado em 2020, sobre o dia em que a atriz Marcélia Cartaxo foi homenageada no Los Angeles Brazilian Film Festival do ano anterior. Na ocasião, Cartaxo apresentou o filme "Pacarrete", que venceu o Festival de Cinema de Gramado daquele ano.

Ela fez outros curtas, como "Amor", de 2018, sobre o diagnóstico de Alzheimer de seu avô, e "Basement", de 2021, um terror com elenco americano.

Natural do Espírito Santo, a capixaba se formou em cinema no Rio de Janeiro, em 2015, e depois estudou atuação na Amda, uma escola de artes cênicas em Los Angeles.

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