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Claudia Raia compartilha experiência desafiadora com o filho mais novo e especialista aponta efeitos da ausência da mãe na infância!

Aos detalhes...

Por Michel Telles
Às

Claudia Raia compartilha experiência desafiadora com o filho mais novo e especialista aponta efeitos da ausência da mãe na infância!

Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Claudia Raia contou recentemente que precisou rever sua intensa rotina de trabalho após perceber uma espécie de “rejeição” do filho caçula, Luca, fruto do casamento com o ator Jarbas Homem de Mello. Segundo ela, a ausência causada pelos compromissos profissionais fez com que o menino criasse um vínculo mais forte com outras figuras cuidadoras. Para reverter a situação, Claudia decidiu reservar uma a duas horas exclusivas por dia para o filho, mudança que, de acordo com a artista, transformou a relação entre eles.

Segundo a neurocientista e especialista em desenvolvimento infantil, Telma Abrahão, o que Claudia viveu é mais comum do que se imagina. “Se o bebê demonstra rejeição à mãe em razão de ausências frequentes e de um vínculo mais forte com outra figura de cuidado, isso não quer dizer falta de amor. Trata-se, na verdade, de uma manifestação natural do processo de construção do apego”, explica.

O apego, como destaca a especialista, é um vínculo emocional profundo que se forma nos primeiros anos de vida, principalmente a partir da responsividade e da presença consistente do cuidador. “O bebê precisa sentir segurança para que seu sistema nervoso registre que o mundo é previsível e que suas necessidades serão atendidas. Quando a mãe está ausente por longos períodos, ele naturalmente busca essa segurança em quem está disponível, seja uma avó, babá ou outro cuidador”, pontua Telma.

Essa ausência, no entanto, pode deixar marcas que se estendem até a vida adulta. “Quando há dificuldade de vínculo consistente com a mãe, a criança pode carregar consequências emocionais como medo de abandono, insegurança em relações afetivas, dificuldade de confiar em pessoas ou até ansiedade de separação. Em alguns casos, pode surgir também a evitação emocional, como se não pudesse depender de ninguém”, acrescenta a neurocientista.

A boa notícia é que, mesmo diante de um afastamento inicial, é possível reconstruir a conexão. “O bebê responde à constância, previsibilidade e conexão emocional. O contato olho no olho, a brincadeira, o toque carinhoso e a disponibilidade genuína da mãe são ferramentas poderosas para restabelecer essa base segura”, ressalta Telma Abrahão.

O exemplo de Claudia Raia, que optou por reorganizar sua agenda para estar mais presente, evidencia como pequenos ajustes de rotina podem ter um grande impacto no fortalecimento do vínculo entre mãe e filho.

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