Clube Mineiro é repreendido nas redes sociais pela contratação de Bruno
Poços de Caldas firmou acordo com goleiro para terceira divisão do mineiro de 2020

Foto: Régis Melo
Após o presidente do Poços de Caldas, de Minas Gerais, ter confirmado a contratação do goleiro Bruno Fernandes para a formação de um elenco para disputa da terceira divisão do Campeonato Mineiro de 2020, as redes sociais do time foram invadidas por torcedores e moradores da cidade. Entre os diferentes comentários estão críticas, algumas inclusive de maneiras indignadas, e também mensagens de apoio à negociação.
Bruno está cumprindo pena em regime semiaberto domiciliar pelo homicídio de Eliza Samúdio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho. Há quase um mês, o goleiro deixou a prisão e vem mantendo uma rotina longe dos holofotes em Varginha. O emprego no clube vem no momento certo, já que ele precisava oficializar um emprego até o início da próxima semana, quando irá completar 30 dias desde que conseguiu o direito a progressão de pena.
Os torcedores do Poços de Caldas e demais internautas não viram com bons olhos a contratação do goleiro. A mesma situação foi enfrentada pelo Boa Esporte, quando o clube de Varginha anunciou o acordo com Bruno em 2017. Período em que ficou fora da prisão com uma liminar do STF. Houve também quem manifestasse apoio à Bruno. Confira abaixo algumas mensagens:
Relembre os crimes do goleiro:
Bruno foi preso em setembro de 2010 e condenado em março de 2013 pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Ele também foi condenado por ocultação de cadáver, mas a pena foi extinta, pois a Justiça entendeu que o crime prescreveu sem ser julgado em segunda instância. As penas válidas somadas, acumulam 20 anos e 9 meses de prisão.
Em fevereiro de 2017, Bruno foi solto por uma liminar do Superior Tribunal Federal (STF) e voltou a jogar futebol, jogando no Módulo 2 do Campeonato Mineiro pelo Boa Esporte, mas teve que retornar a prisão após a medida ser revogada e o pedido de habeas corpus ser negado. Em abril do mesmo ano, o goleiro se apresentou à polícia em Varginha, onde foi preso e levado para o presídio da cidade.