Clubhouse vai revisar proteção de dados após estudo apontar falhas de segurança
Só no Brasil, as buscas saltaram 525% entre 30 de janeiro e 6 de fevereiro, na comparação com a semana anterior

Foto: Sheldon Cooper/Getty Images
A Clubhouse, rede social baseada em conversas por áudio, está revisando as práticas de proteção de dados da plataforma, após um estudo do Observatório de Internet de Stanford afirmar que o app continha falhas de segurança que deixava os dados dos usuários vulneráveis ao governo chinês.
A informação foi confirmada através de um comunicado publicado pelo grupo de pesquisas na última sexta-feira (12). " Com a ajuda dos pesquisadores do Observatório de Internet de Stanford, identificamos algumas áreas em que podemos fortalecer nossa proteção de dados. Durante as próximas 72 horas, lançaremos mudanças para fornecer criptografia adicional e bloqueios para impedir que clientes do Clubhouse consigam transmitir pings via servidores chineses. Também planejamos trazer uma empresa de segurança de dados externa para revisar e validar essas mudanças."
De acordo com a empresa, embora tenha optado por não disponibilizar o aplicativo na China, algumas pessoas encontraram uma maneira de baixá-lo, o que significa que as conversas em que esses usuários participaram podem ser transmitidas via servidores chineses.
Lançado em março de 2020, o número de usuários do aplicativo cresceu no mundo inteiro este mês, depois de os CEOs da Tesla, Elon Musk, e do Robinhood, Vlad Teney, realizarem discussões surpresas na plataforma.
Só no Brasil, as buscas pelo Clubhouse saltaram 525% entre 30 de janeiro e 6 de fevereiro, na comparação com a semana anterior.