CNI: Barreiras comerciais contra produtos brasileiros chegam a 70

Levantamento mais recente da entidade encontrou 17 novas barreiras, sendo 10 impostas pelo governo da China

Por Da Redação
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CNI: Barreiras comerciais contra produtos brasileiros chegam a 70

Foto: Reprodução

Novo levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que as barreiras comerciais praticadas contra os produtos brasileiros no comércio internacional já chegam a 70. O mapeamento da entidade começou a ser realizado em maio de 2018 e é atualizado de forma periódica pela CNI em parceria com associações e federações industriais. 

Nessa última atualização, a CNI encontrou 17 novas barreiras, sendo 10 impostas pelo governo da China. As demais foram criadas por Argentina, México, Índia, Arábia Saudita e União Europeia.

A maior parte das novas barreiras envolve a adoção de subsídios pelo governo chinês, mas também foram identificados adoção de impostos de importação e barreiras fitossanitárias por outros países.

Veja as novas barreiras identificadas pela CNI:

China
- Tipo de barreiras: 10 tipos de subsídios diferentes
- Produtos afetados: Borracha, materiais elétricos, metais não ferrosos e produtos metalúrgicos

México
- Tipo de barreira: Imposto de importação
- Produto afetado: Carne de frango

Argentina
- Tipo de barreiras: Barreira técnica e outras
- Produtos afetados: Veículos automotores e plásticos

Índia
- Tipo de barreira: Imposto de importação e medidas sanitárias e fitosanitarias.
- Produtos afetados: Carne de frango e couro

Arábia Saudita
- Tipo de barreira: Licenciamento de importação
- Produto afetado: Carne de frango

União Europeia
- Tipo de barreira: barreira no comércio de serviços
- Produtos afetados: Serviços de TI, telecomunicações, difusão e fornecimento de informações

Segundo a CNI, desde que as barreiras começaram a ser identificadas, o governo brasileiro conseguiu resolver apenas sete das 70 já contabilizadas.

O aumento das barreiras contra o comércio brasileiro se dá num momento de expectativa pela escalada do protecionismo global em função da crise provocada pelo coronavírus e perda de força da Organização Mundial do Comércio (OMC), que poderia solucionar as disputas entre os países.

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