Com direito a "lei do ex", Atlético-GO vence e agrava crise do Bahia, que pode entrar no Z-4 na rodada

Tricolor chega a sete partidas sem vencer uma partida

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FOTO: Felipe Oliveira/EC Bahia

Com direito a "lei do ex", o Bahia foi derrotado pelo Atlético Goianiense por 1 a 0, em confronto disputado no estádio de Pituaçu, em Salvador, na noite deste domingo (13), válido pela 10ª rodada do Brasileirão. Com resultado, o Tricolor chega a sete partidas sem vencer, se mantém provisoriamente na 16ª posição, com 9 pontos somados, mas pode entrar na zona de rebaixamento, com os resultados que complementam a rodada.

O Atlético dominou a primeira etapa. Tímido no começo do jogo, tentando conter o ritmo acelerado do Bahia nos primeiros minutos, o Dragão conseguiu equilibrar as ações ao longo do jogo, e, com a bola no pé, contra atacando com qualidade na hora das finalizações, merecidamente foi para o intervalo com triunfo parcial. O Bahia segue a equipe lenta de sempre, com pouca mobilidade e desorganizada no setor defensivo, o que possibilitou os goianos se criarem no jogo.

Com o Atlético superior no jogo, as únicas oportunidades claras de gol no jogo antes do intervalo também foram criadas pela equipe. Primeiro aos 13 minutos, quando após cruzamento na área, Renato Kayser subiu entre os zagueiros tricolores e cabeceou com certo perigo para o gol de Douglas.

A segunda boa chance do Dragão veio aos 28 minutos, com Nicolas arriscando um chutaço de longe e a bola passou tirando tinta da trave de Douglas, que se esticou, mas não chegou nem perto de tocar na bola.

Quando o relógio já marcava 33 minutos, o Atlético teve a melhor oportunidade do jogo, Janderson fez fila na defesa do Bahia em jogada individual, driblou o goleiro Anderson, finalizou para o gol, mas Juninho cortou na hora certa, evitando o golaço do Dragão.

De tanto pressionar, seria até injusto o Atlético ir para o intervalo sem um triunfo parcial, e o gol veio logo com a chamada "Lei do ex". Aos 39 minutos, o Dragão teve uma falta para cobrar, que o goleiro Jean carimbou a barreira na batida, mas o rebote ficou nos pés dele, que chutou rasteiro para vencer o goleiro Douglas e abrir o marcador em Pituaçu, antes da ida para o intervalo.

Pouca coisa mudou na volta do intervalo. O Atlético seguia superior no confronto, controlando a posse de bola, organizado na defesa e trocando passes até chegar ao ataque do Bahia. A equipe goiana achava muito facilmente espaços na defesa Tricolor, porém, para sorte dos baianos, errava alguns passes durante os ataques.

O Bahia ainda lento nas transições entre a defesa e o ataque, era facilmente contido pelo Dragão, que nem fazia tanto esforço para ganhar o confronto, mas a falta de intensidade do time, uma equipe que se mostrou acomodada com resultado e sem a mínima capacidade para reagir.

Para se ter noção da partida ruim que o Bahia fazia, o único chute na direção do gol da equipe ocorreu aos 38 minutos, e mesmo assim, nem chegou a dar trabalho para o goleiro Jean, já que após boa troca de passes, Marco Antônio recebeu dentro da área e foi travado na hora da finalização. 

As possibilidades do Tricolor de chegar ao empate diminuíram bastante, quando Juninho foi expulso aos 46 minutos, após dar um tapa no rosto do meia Matheus Vargas, em uma disputa de bola.

Pelo que as equipes jogaram, o resultado foi justo, sem novas ações ou emoções nos últimos minutos, o resultado não sofreu alteração ao apito do árbitro.

Análise do Bahia na partida

Mano Menezes certamente terá muito trabalho para fazer o Bahia crescer de produção. O Tricolor é um dos piores times do campeonato e não é atoa. Além da já constante lentidão, a equipe é acomodada, parece já se conformar com qualquer resultado, sem dar nenhum tipo de sinal de que pode reagir. Quando enfrenta equipes com defesa sólida e organizada, a exemplo da do Atlético, costuma sofrer bastante, justamente por não ter repertório de jogadas e ser sempre uma equipe previsível.

O time precisa de reforços, a justificativa do time ser mal treinado já virou uma desculpa ultrapassada. O Bahia tem deficiências em diferentes setores, a exemplo do ataque, meio de campo e laterais.

Mais uma partida mal jogada e o jejum continua, porém, desta vez, o time pode de quebra, entrar na zona de rebaixamento do Brasileirão, mas é preciso destacar, as mudanças precisam acontecer o quanto antes, para desafogar o time da crise e não viver assombrado pelo fantasma da segunda divisão.


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