O Banco Central divulgou nesta terça-feira (30) que a dívida pública brasileira atingiu R$ 5,9 trilhões no mês de maio devido os gastos extras causados pela pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Esse nível corresponde a 81,9% do Produto Interno Bruno (PIB), o maior resultado da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2006.  

O endividamento decorrente dos aumentos dos gastos vem acelerando desde o início da pandemia, em março, que cresceu 1,7 ponto percentual. Em seguida, em abril, houve um novo crescimento de 1,3 ponto percentual. E em maio, a taxa de crescimento foi de 2,1 pontos percentuais. A comparação é feita com o mês de fevereiro, quando a pandemia ainda não tinha impacto o país, e a taxa de dívida era de 0,4 ponto percentual.  

É considera dívida pública toda bruta do governo geral, que compreende o governo federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os governos estaduais e municipais. A dívida é acompanhada de perto pelo mercado financeiro para medir a capacidade do país de pagar suas dívidas, o nível de solvência.