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Com pandemia, número de brasileiros na extrema pobreza aumentou para 35 milhões

Antes da Covid-19, Brasil tinha cerca de 24 milhões de pessoas na pobreza extrema, ou 11% da população

Por Da Redação
Às

Com pandemia, número de brasileiros na extrema pobreza aumentou para 35 milhões

Foto: Reprodução

Com a pandemia da Covid-19 e as restrições impostas para combater a disseminação do vírus, a população da classe média C já caminha de volta às classes D e E. Pesquisas de diferentes órgãos apontam que dezenas de milhões de pessoas retrocederam suas economias em 2020, e que para este ano, o cenário pode ser ainda pior. As informações são da Folha de S.Paulo. 

Com a paralisação de diversas atividades econômicas em 2020, além da interrupção do auxílio emergencial em dezembro - que retornou apenas em abril -, milhões de brasileiros saíram da classe C para a miséria.

Em 2019, antes da pandemia, o Brasil tinha cerca de 24 milhões de pessoas na pobreza extrema, ou 11% da população, vivendo com menos de R$ 246 ao mês. Esse número subiu para 35 milhões, ou seja, 16% do total, segundo a FGV Social com base nas Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios Contínua e Covid-19.

Ainda conforme dados da FGV Social, quase 32 milhões de pessoas deixaram a classe C desde agosto do ano passado. A classe E, com renda domiciliar até R$ 1.205, segundo os critérios da FGV Social, foi a que mais inchou: cresceu em 24,4 milhões de pessoas. Já a classe D (renda entre R$ 1.205 e R$ 1.926) aumentou em 8,9 milhões.

Para o diretor da FGV Social, Marcelo Neri, o auxílio emergencial foi mal dividido. Segundo ele, foi generoso demais em 2020, e insuficiente neste ano, quando o cenário do país mais pede socorro.

No ano passado, o auxílio emergencial foi pago entre abril e dezembro o valor de R$ 600 e R$ 300 ao mês, a 66 milhões de pessoas. Para este ano, a nova rodada tem previsão de durar apenas quatro meses, de abril a junho, com valores que variam de R$ 150, R$ 250 e R$ 375, a 45,6 milhões de beneficiários.
 

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