Comissão deve terminar de votar Reforma da Previdência nesta quinta-feira

Mudanças reivindicadas pelos policiais poderão ser atendidas no Plenário, por meio de destaques, avisa Maia

Por Juliana Dias
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Comissão deve terminar de votar Reforma da Previdência nesta quinta-feira

Foto: Juliana Dias

A quarta-feira (3) foi dedicada a negociações sobre a votação da reforma da Previdência (PEC 6/2019) na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Muitas informações conflitantes até se chegar ao entendimento de que se começaria a votação ainda pela noite com objetivo de terminar na quinta, conforme adiantou o líder do Podemos na Câmara, o deputado federal José Nelto. 

A reunião começou às 19h50, pouco depois que o presidente da Câmara Rodrigo Maia, que tomou a responsabilidade de aprovar a reforma pra si, confirmou a expectativa e adiantou que estados e municípios ficariam fora do texto, e que as mudanças reivindicadas pelos policiais poderiam ser atendidas no Plenário por meio de destaques, ou seja, com alterações votadas separadamente, por falta de acordo prévio com a categoria.

"Infelizmente, o sistema previdenciário brasileiro tem um desequilíbrio enorme, que é crescente, que vai causar a insolvência do estado brasileiro. Cabe ao parlamento que legisla tomar a decisão, que muitas vezes é amarga, de reformar o sistema. Isso não agrada os servidores da polícia, do Judiciário, do Executivo e do Legislativo, mas nós temos temos a responsabilidade de organizar as leis e temos que enfrentar a votação mesmo sem acordo e sem apoio das categorias", falou.

Para manter a previsão, ficou definido que apenas os requerimentos feitos pela oposição seriam analisados. O presidente do colegiado Marcelo Ramos (PL) falou que aceitaria toda a obstrução democraticamente por não haver acordo para a votação. Isso porque os contrários ao texto tentaram tumultuar o andamento dos trabalhos usando manobras regimentais, como era esperado. 

"Se não chegar no mérito hoje, chega amanhã", previu Maia que disse que quer garantir a presença massiva de deputados na próxima semana para analisar a reforma em Plenário. O objetivo é sair para o recesso parlamentar, que se inicia em 17 de julho, com os dois turnos aprovados. Ou seja, com a parte que compete à Câmara finalizada.

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