Conheça os detalhes do plano de vacinação da população contra Covid-19

Primeira versão do planejamento do governo deve ser apresentado na próxima segunda-feira (30)

Por Da Redação
Ás

Conheça os detalhes do plano de vacinação da população contra Covid-19

Foto: Reprodução/Agência Brasil

A primeira versão do plano do Ministério da Saúde para a imunização da população contra a Covid-19 deve ficar pronta após uma reunião na próxima segunda-feira (30) do grupo técnico encarregado de elaborar a estratégia. A estimativa é fazer a distribuição das vacinas de forma simultânea em todo o país, mas há a possibilidade de que áreas que estejam sofrendo um surto da doença possam ser priorizadas.

O plano logístico deve determinar a melhor forma de distribuir as vacinas, principalmente para locais mais isolados, onde os profissionais de saúde usarão barcos ou aviões. O principal entrave é como definir uma estratégia sem saber qual imunizante será utilizado (o que influencia a sua refrigeração e armazenamento) e quantas doses devem ser aplicadas.

Em princípio, a ideia é seguir o plano logístico já utilizado no PNI (Plano Nacional de Imunizações) referente a todas as campanhas de vacinação promovidas pelo governo federal. Em tese, as vacinas deverão ser distribuídas preferencialmente por via terrestre, mas locais isolados serão atendidos por barcos ou aviões.

Além disso, o plano prevê também que a distribuição da vacina priorize pessoas dos grupos de risco e profissionais de saúde. O plano de vacinação está sendo confeccionado por dez grupos técnicos, que incluem tanto funcionários do Ministério da Saúde quanto técnicos ligados ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e ao Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).

"Não sabemos qual será a primeira vacina aprovada, temos que trabalhar com diversos cenários. Não é que o plano atrasou, ele está no tempo de construção e vem sendo feito há alguns meses. Trabalhamos com o cenário de que cada ente vai ter o seu papel fundamental, mas a gente defende que a coordenação desse processo tem que ser no nível central", afirma Willames Freire, presidente do Conasems.

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