Contra a impunidade

Confira nosso editorial deste sábado (2)

[Contra a impunidade]

A exposição exacerbada do caso do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, como aconteceu nesta semana, apenas mantém a investigação em ritmo lento e, em determinados momentos, suspeita. 

A federalização do caso, que passaria do Judiciário local (Rio de Janeiro) à Justiça Federal (Polícia Federal e o Ministério Público Federal) a apuração dos fatos, colhimento de evidências e relatos, entre outras dinâmicas, como também cogitou na sexta-feira (1º) o ministro da Justiça Sergio Moro, é mesmo a melhor solução contra, principalmente, a demora para se identificar os mandantes. 

O intuito, desde o primeiro pedido feito pela ainda procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), é trazer celeridade ao caso e combater supostas irregularidades na investigação dos assassinatos. Até Moro, ontem, ponderou as diversas tentativas de obstrução da Justiça, vide tantos depoimentos falsos e vazamentos indevidos à imprensa.

De fato, o depoimento do porteiro pode ter sido o elemento derradeiro para se avançar na federalização do caso. É preciso também ponderar uma eventual falha na perícia do Ministério Público do Rio de Janeiro no que diz respeito na condução e análise das gravações da portaria do condomínio onde mora Élcio Queiroz, ex-policial militar suspeito de envolvimento no crime. 

Caso aconteça, é importante ressaltar que a medida tem respaldo da Constituição Federal.


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