Coronavac: primeira oferta foi feita em julho e ficou sem resposta, diz Butantan
Presidente do Instituto depõe na CPI da Covid-19

Foto: Divulgação
Em sua primeira declaração à CPI da Covid, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (27) que fez a primeira oferta de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde em julho de 2020, mas não recebeu retorno.
“Mandei um ofício no dia 30 de julho de 2020, ressaltando a importância de tomar essa iniciativa num momento que não tinha a vacina. Ofertamos 60 milhões de doses que poderiam ser entregues no último trimestre de 2020”, explicou.
“Um pouquinho depois, como não houve uma resposta efetiva, nós reforçamos o ofício. Em agosto, além de reforçar o ofício, solicitamos apoio financeiro do ministério para apoiar o estudo clínico, com previsão de custo de R$ 100 milhões, e para reformar a fábrica”, afirmou.
Covas pontuou ainda que em 7 de outubro de 2020, o Instituto Butantan fez outra proposta ao Ministério da Saúde, desta vez com a oferta de 100 milhões de doses. O então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sinalizou favorável à proposta, mas foi desautorizado em seguida pelo presidente Jair Bolsonaro.


