Enquanto a situação do novo coronavírus (Covid-19) mantém todo o sistema de saúde nacional e população em alerta, é mesmo necessário ocupar espaços com debates em busca de potencializar ações preventivas de vigilância sanitária, além de analisar enfrentamentos e consequências da doença. 

O Brasil está em situação de emergência para o combater Covid-19 e, apesar da sempre esperada prudência para se evitar histeria e pânico exacerbado, o panorama local e mundial mostram a gravidade do momento. 

Atualmente, são 34 casos confirmados no Brasil; no mundo, são mais de 110 mil casos com mais de 3.800 mortes, em mais de 80 países.
O surto da doença ganhou contornos mais graves com a atual repercussão na economia dos países e, especificamente no Brasil, com a alta do dólar, queda dos índices das bolsas de valores e queda mundial do preço do petróleo.

A doença será pautada hoje na Câmara dos Deputados, com presença confirmada do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e, em paralelo, a comissão externa da Câmara que acompanha o enfrentamento do coronavírus se reúne para votar requerimentos ligados ao tema. 

São eventos que ajudam a reorganizar estratégias e práticas no país quando o alvo é uma doença ainda sem vacina (somente o tratamento de sintomas) e de difícil prospecção – se evoluirá ou não. 

Existe um ala de deputados que são favoráveis a medidas drásticas, como suspensão de algumas rotas internacionais, maior vigilância em portos e aeroportos e até planos de contingência que envolvam a frequência às aulas. Talvez ainda seja cedo para a implementação de medidas, no entanto, manter o Covid-19 no radar é o caminho para ter segurança em decisões que pode mudar e aplacar gravemente o cotidiano dos brasileiros.