Coronavírus: alerta e avanços

Confira a editoral desta quinta (12)

[Coronavírus: alerta e avanços]

FOTO: Divulgação

A classificação do coronavírus como uma pandemia irremediavelmente causa alarde geral, histeria pública e aumenta o medo diante de tantas incertezas da doença. O problema, sem dúvida, é grave, deve mesmo ser alçado como tal – uma enfermidade epidêmica amplamente disseminada – para mostrar que população e governos de todo o mundo devem refletir e agir. Esforços não devem ser medidos para conter o surto.

Atualmente, são mais de 100 mil infectados em todo o globo e mais de 4 mil mortos – no Brasil, são 69 casos confirmados, 3 deles na Bahia (o terceiro estado com mais casos no país, atrás apenas de São Paulo, com 46, e Rio de Janeiro, com 13). 

No entanto, paralelo ao necessário e urgente trabalho de cientistas ao redor do mundo para avançar com os já existentes protótipos de vacinas (ainda não testadas em humanos), faz sentido contextualizar o coronavírus além do noticiário e do primeiro impacto ao se deparar com uma epidemia em tempo real. 

Informar é preciso, como assim faz o Farol da Bahia diariamente, não raramente de hora em hora, mas existem boas notícias sobre o que está acontecendo ao redor do mundo sobre o assunto coronavírus.

Vale ressaltar que o vírus foi identificado em questão de dias. Os primeiros casos coronavírus foram relatados na China, em 31 de dezembro de 2019, e, em 7 de janeiro, já fora identificado. Um avanço científico latente, se comparada ao histórico da Aids: os primeiros casos foram descritos em junho de 1981 e o vírus causador da doença foi descoberto mais de dois anos depois.

Além disso, a Organização Mundial da Saúde ressalta que 81% dos casos são leves. Dos infectados, apenas 14% podem sofrer com pneumonia grave; 5% pode se tornar crítica ou letal. A incidência é baixa em menores de 20 anos – estima-se menos de 3% dos casos, e a mortalidade em menores de 40 anos é de apenas 0,2%.

O mais espetacular é que existem oito projetos contra o novo coronavírus, que devido à complexidade da manipulação e o extremo cuidado com os testes, podem demorar meses, ou anos, para se tornarem um antídoto real. E enquanto isso, a mais prática das prevenções: lavar bem as mãos com água e sabão – o vírus é facilmente inativado.


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