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Coronavírus tem a parte superior da garganta como principal porta de entrada para o organismo humano

A pesquisa foi divulgada na plataforma de publicação on-line medRxiv

Por Da Redação
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Coronavírus tem a parte superior da garganta como principal porta de entrada para o organismo humano

Foto: AFP / Ina FASSBENDER

De acordo com um estudo da Universidade Estadual de Dakota do Sul, nos Estados Unidos, o risco de ser infectado pelo Sars-CoV-2, causador da covid-19, depende da quantidade de partículas virais inaladas e da região do trato respiratório em que elas se alojam. 


A pesquisa foi divulgada na plataforma de publicação on-line medRxiv e tem o objetivo de estudar os padrões de contágio para desenvolver uma máscara reutilizável que possa capturar e matar o patógeno, antes que ele consiga entrar no organismo.


O pesquisador do Departamento de Engenharia Mecânica da instituição, Saikat Basu, desenvolveu um modelo que analisa o tamanho das gotas dos aerossóis para rastrear a trajetória do vírus e também investiga a carga viral necessária para uma pessoa ser infectada. A simulação revelou que os modelos de máscara que cobrem o nariz e a boca, são eficazes para bloquear gotas com tamanho suficiente para alcançar a região em que o vírus inicia sua trajetória infecciosa.


Para determinar quais tamanhos de gotas têm maior probabilidade de atingir a nasofaringe, Basu desenvolveu modelos baseados na tomografia computadorizada da região nasal de dois adultos saudáveis e simulou quatro taxas de inalação de ar: 15, 30, 55 e 85 litros por minuto. Ao cheirar e inspirar com força, um adulto inala de 60 a 75 litros de ar por minuto.


Para Basu, o Brasil é um país com alta umidade relativa do ar em quase toda sua extensão, e por isso pode ser beneficiado na taxa de propagação do vírus, já que, segundo a pesquisa, o clima seco aumenta o potencial de contágio.


Pesquisadores do Instituto de Computação de Alto Desempenho A*Stars, em Washington, nos Estados Unidos, também desenvolveram um modelo de estudo de gotas contendo partículas virais, mas, nesse caso, para verificar a trajetória, pelo ambiente, dos aerossóis contaminados. O estudo foi publicado na revista Physics of Fluids e sugere que, além do uso de máscara, o distanciamento social é fundamental para evitar a transmissão do Sars-CoV-2. Através de uma simulação de fluxo de ar, os cientistas descobriram que uma única gota de tosse de 100 micrômetros sob a velocidade do vento de 2 metros por segundo pode viajar até 6,6m e ainda mais longe em condições de ar seco, devido à evaporação das substâncias componentes da gotícula que evaporam no ambiente. 

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