Corregedoria ouve Flordelis em processo que pode levar a perda de mandato
Flordelis nega a participação no crime e alegar ser vítima de perseguição política

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A Corregedoria Parlamentar ouviu nesta terça-feira (22) a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. Como tem imunidade parlamentar, Flordelis, mesmo denunciada, não foi presa. A audiência faz parte do trâmite que pode levar à perda de seu mandato por quebra de decoro parlamentar.
Agora, o corregedor da Câmara dos Deputados, Paulo Bengtson (PTB-PA), tem até 45 dias úteis para apresentar sua conclusão, mas adiantou que não pretende utilizar o prazo. Se ele julgar procedente o pedido de abertura de processo, ele envia a solicitação ao Conselho de Ética, que continua com os trabalhos suspensos por causa da pandemia da Covid-19 no Brasil. Desde o início de setembro, deputados tentam, sem acordo, votar o projeto de resolução (53/20) que permite o funcionamento de algumas comissões e do Conselho, usando o mesmo sistema do Plenário da Casa.
Por seu lado, Flordelis nega a participação no crime e alegar ser vítima de perseguição política. "Quanto ao Conselho de Ética, conto com a sua imparcialidade e isonomia nesse processo, meu direito de defesa deve ser respeitado, aguardando assim a apuração final de todas as partes que compõem o caso, sem que haja quebra do decoro parlamentar frente as acusações levianas atribuídas à minha pessoa pela investigação policial", registrou em nota.


