Em meio à pandemia do novo coronavírus, ressurge no Brasil outra preocupação: a dengue. E é justamente agora, até o mês de abril, que ocorre o pico da doença. O momento requer cuidado redobrado e cabe à população ser protagonista no combate ao Aedes aegypti, agente transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Mesmo em face das inúmeras diferenças de contaminação, sintomas e tratamento, a dengue e a covid-19 possuem semelhanças. A mais alarmante é que não existe vacina para evitá-las, por isso a importância de medidas de proteção.
No caso da Covid-19, o distanciamento social impede que uma pessoa transmita a enfermidade para outra. Nesse sentido, a dengue não é contagiosa, mas pode ser evitada a partir da eliminação de possíveis criadouros do mosquito.
Outra semelhança entre a covid-19 e a dengue é a eventual necessidade de assistência médica, com internações nos casos mais graves.
O período de quarentena em virtude da doença do novo coronavírus é o momento ideal para também se prevenir da dengue. Geralmente as pessoas diziam que não cuidavam do próprio imóvel por falta de tempo. Agora, esse argumento cai por terra. É hora de agir e cuidar de casa, fazendo dela um ambiente seguro.
Eliminar criadouros da dengue requer pouco tempo. Em apenas alguns minutos é possível acabar com os cantinhos favoritos do Aedes aegypti, que são aqueles onde há água parada. Comece dentro de casa.
Combater o Aedes aegypti é um fator de proteção, considerando o país ainda precisa – e muito – de leitos hospitalares vazios.