CPI da Pandemia vai ouvir representantes de redes sociais por permitirem 'fake news' de medicação
Facebook, Twitter e Google foram convocados

Foto: Agência Senado
O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), disse no último domingo (25), em entrevista ao Broadcast Político, que a comissão quer ouvir representantes do Facebook, Twitter e Google sobre a veiculação "fake news" em meio à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Na ocasião, o senador afirmou que os depoimentos também irão analisar a disseminação de propaganda de medicamentos sem evidências científicas. As convocações foram aprovadas no fim de junho e a data das oitivas ainda será resolvida, segundo o presidente da comissão.
No Twitter, o senador classificou como importante a investigação em torno da disseminação de notícias falsas na internet e que, no âmbito da CPI, o problema deve ser enfrentado com a colaboração dos representantes das redes sociais. "É importante investigar a disseminação de notícias falsas na internet. No âmbito da CPI da Pandemia, também enfrentamos este problema e os representantes do YouTube, Facebook e Twitter podem contribuir sim", afirmou o senador.
Uma das linhas de investigação da comissão é a aposta do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), no uso da cloroquina para tratar pacientes com Covid-19, mesmo com a ineficácia comprovada do medicamento contra essa finalidade.