CPI: senadores vão ouvir amigo de Barros amanhã e suposto lobista na quarta
O foco da penúltima semana da Comissão é a Covaxin

Foto: Agência Senado
A CPI da Covid retoma os trabalhos nessa terça-feira (13) focada nas suspeitas de irregularidades que envolvem o caso Covaxin/Precisa Medicamentos, após mais de uma semana sem depoimentos devido ao feriado de 7 de setembro.
A Precisa foi responsável por intermediar contrato do Ministério da Saúde para a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O dinheiro chegou a ser reservado pelo governo federal, mas o contrato acabou cancelado.
A Comissão Parlamentar de Inquérito prevê ouvir amanhã o advogado e dono da Rede Brasil de Televisão, Marcos Tolentino. Ele é apontado na comissão como "sócio oculto" do FIB Bank, empresa responsável por oferecer uma garantia considerada irregular por senadores do colegiado no negócio da Covaxin.
O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que Tolentino, "por ser amigo de Ricardo Barros, teria facilitado a emissão da carta fiança em favor da Precisa para satisfazer os interesses do deputado na execução do contrato da Covaxin".
Já na quarta (15), a CPI prevê ouvir Marconny Albernaz de Faria, apontado como lobista da Precisa que teria ajudado a viabilizar o negócio da empresa com o Ministério da Saúde. Marconny também foi flagrado em diálogos com a advogada da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) Karina Kufa.