Criptomoedas e CBDCs podem ser opções de pagamento mais eficientes do que as atuais, diz FMI
Para a instituição, é importante que governos olhem atentamente para a questão do consumo energético

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou documento recentemente em que afirma que as moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) e alguns criptoativos podem ser alternativas mais eficientes do ponto de vista energético do que produtos financeiros tradicionais.
O FMI também afirma que alguns bancos centrais já trabalham para que suas CBDCs possam ser utilizadas com cartões físicos, o que, segundo o próprio Fundo, pode ajudar a acelerar a sua adoção.
Para a instituição, é importante que governos que consideram a criação de CBDCs, como o brasileiro, com o Real Digital, olhem atentamente para a questão do consumo energético, que “será fator determinante para o futuro do dinheiro”.
Segundo o FMI, os blockchains com mecanismo de consenso de prova de trabalho (Proof-of-Work, ou PoW), como o bitcoin, consomem mais energia do que cartões de crédito e recomenda o foco em redes com outros mecanismos que, segundo o Fundo, “fazem o consumo de energia desses criptoativos ser muito menor do que de redes de cartões de crédito”.
Apesar do tom positivo em relação à tecnologia em termos de consumo de energia, o FMI já se posicionou diversas vezes de maneira contrária ao setor de cripto e blockchain. Por exemplo, com diversas críticas à lei que tornou o bitcoin uma moeda de curso forçado em El Salvador, ou quando afirmou que o crescimento do mercado cripto era uma ameaça à estabilidade financeira.