Cuba proíbe direito para manifestação de opositores do governo
Protestos ocorridos em julho causaram grande movimentação no país

Foto: Getty Images/Via BBC
O governo cubano negou na última terça-feira (12), a permissão para que os opositores do governo realizem uma manifestação pacífica em Havana e em outras cidades do país para solicitar mais liberdades civis, afirmando que a iniciativa faz parte dos esforços para derrubar o governo comunista, de acordo com uma carta entregue aos organizadores do ato.
Os protestos feitos nos dias 11 e 12 de julho causaram grande movimentação no país e são considerados os maiores protestos promovidos contra o governo em décadas. Eles acarretaram em centenas de prisões, uma morte e pedidos de intervenção dos EUA por parte de alguns cidadãos cubano-americanos.
Críticos ao governo organizaram um grupo de Facebook chamado Archipiélago, e planejaram em um primeiro momento, uma série de protestos para o dia 20 de novembro, mas fizeram a troca da data para o dia 15 do mesmo mês após as autoridades declararem o dia 20 como "Dia Nacional da Defesa".
De acordo com os organizadores, os protestos objetivam exigir, entre outras liberdades civis, o direito de manifestação pacífica e anistia para os manifestantes que seguem detidos.