Cuidado da saúde mental

Ansiedade, independente se causada ou não pelas incertezas diárias diante da pandemia da Covid-19 (novo coronavírus), não é um distúrbio anormal ao brasileiro. Um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que quase 10% da população brasileira são de pessoas ansiosas, um dos índices mais altos do mundo. O isolamento social imposto pela quarentena, por certo, é o quadro perfeito para ativar este incômodo sentimento entre os ansiosos.

O chamado Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) se caracteriza pela expectativa apreensiva e pelo medo de situações comuns, a ponto de interferir na rotina do indivíduo. Em pouco menos de um mês de confinamento, segundo determinações dos governos estaduais, é claro que a rotina de muitos já foi completamente bagunçada, pior, sem perspectiva de quando se normalizará.

A luta, além de ser contra a disseminação do vírus, é contra si mesmo. As alterações do bem-estar emocional podem se tornar algo maior caso o isolamento for levado à risca. Isso não significa desrespeitá-lo e se jogar em aglomerações, mas sim buscar o conforto por meio de tecnologias, que aproxima amigos e pessoas queridas; oferece algum divertimento online; ouvir música ou ver um filme. 

Contra a ansiedade, é preciso desacelerar e não aceitar qualquer informação sobre a Covid-19 – uma  urgência mesmo para quando a pandemia terminar. Busque informações em fontes oficiais. Com a disseminação de fake news, o quadro de ansiedade diante do incerto só piora sem informações assertivas. 

Movimentar-se também é essencial. Faça atividade física. Existem muitos aplicativos que oferecem treinos que podem ser realizados em casa.