Custos com condomínio sobem após reajuste de salários dos funcionários e aumento na conta de luz
Segundo a Estasa, a folha de pagamento do condomínio representa o maior gasto com cerca de 70% da despesa total

Foto: Reprodução/R7
Os custos dos condomínios estão sendo pressionados por conta do reajuste salarial de 6% dos funcionários, que começou a ser pago no mês passado, e o aumento na conta de luz após a correção da bandeira tarifária vermelha, em especial a de patamar 2 que subiu 52%.
O dissídio dos funcionários é obrigatório e aplicado em todos os pagamentos, como salários, encargos, 13º e férias. O piso salarial dos porteiros passou de R$ 1.447,75 para R$ 1.534,61, um aumento de R$ 86,86. O reajuste é retroativo ao mês de abril e deve ser pago em até duas parcelas, junho e julho.
De acordo com um levantamento feito pela Estasa, administradora imobiliária, a folha de pagamento do condomínio, representa o maior gasto com cerca de 70% da despesa total.
Para os gastos não pesarem na conta dos moradores, o presidente da Estasa, Luiz Barreto, recomenda que os condomínios busquem alternativas para equilibrar os gastos.
"A cota condominial é um rateio de despesas, ou seja, não se arrecada mais do que precisa. Então, todos os condomínios que recebem muito próximo do que gastam, precisarão reajustar a cota e cortar despesas, como por exemplo, reduzir horas extras, readequar o quadro de funcionários, reutilizar e individualizar o consumo de água e reformular o sistema de iluminação" disse o presidente.


