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Servidores municipais vinculados ao Sindseps encerram greve em Salvador, mas professores seguem mobilizados

Próxima assembleia dos professores será na segunda-feira (16), informa APLB

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Servidores municipais vinculados ao Sindseps encerram greve em Salvador, mas professores seguem mobilizados

Foto: Reprodução/Redes sociais

Após uma assembleia realizada nesta quinta-feira (12), os servidores municipais de Salvador encerraram a greve, porém os professores representados pela APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia seguem com as manifestações grevistas.

De acordo com o Sindicato dos Servidores e Servidoras da Prefeitura de Salvador (Sindseps), os trabalhadores do órgão optaram pelo fim da greve depois de examinarem o cenário atual da mobilização. O coordenador-geral da entidade, Everaldo Braga, disse que os profissionais aguardam o diálogo com a Mesa Permanente de Negociações juntamente com o prefeito Bruno Reis (União Brasil).

"A suspensão do movimento é um passo importante diante do sufocamento protagonizado pela prefeitura, quando retém repasses financeiros, corta salários dos servidores e servidoras e ameaça a atividade sindical", disse o coordenador por meio de nota enviada ao g1.

Já a assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia esclareceu ao Farol da Bahia que a greve segue em atividade com o "Forró da Greve", marcado para sexta-feira (13), na Praça Municipal, às 16h.

"A próxima assembleia dos professores será na segunda, às 13h, no Ginásio de Esportes dos Bancários. Só nesta assembleia ocorre a votação da (nossa) categoria", explica Adriana, assessora da APLB.

Vale lembrar que as duas paralisações possuem pautas semelhantes dentro do funcionalismo municipal. Por isso, ambas compartilharam do mesmo contexto de negociação salarial.

A APLB também publicou nas redes que a greve é "direito, não abandono". O texto convoca os educadores a seguirem as reivindicações: "Não se cale diante de ameaças! Em caso de pressão ou intimidação, procure imediatamente a APLB-Sindicato".

O Sindseps deflagrou a greve no dia 27 de maio, durante um protesto em Salvador. Contudo, para manter os serviços essenciais em funcionamento, o órgão prometeu cumprir a legislação e assegurou que 60% dos servidores continuariam trabalhando. A entidade ainda informou que há uma estimativa de 22 a 28 mil profissionais que aderiram à paralisação e ao movimento em todas as funções do serviço público municipal.

Já a greve dos professores teve início no dia 06 de maio, com uma manifestação na Praça do Campo Grande.

Apesar da continuidade da paralisação dos professores, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão que declarou a greve ilegal. Na quarta-feira (11), o ministro Dias Toffoli negou um pedido da APLB para reverter a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que considerou que o movimento grevista foi iniciado de forma prematura, sem o cumprimento de exigências legais, como a notificação prévia de 72 horas em serviços essenciais.

Segundo Toffoli, a reclamação apresentada pela APLB ao STF não pode ser usada como recurso para contestar decisões judiciais. O ministro também destacou que a prefeitura ainda estava em processo de negociação com a categoria, inclusive com proposta de reajuste salarial, o que, na visão da Corte, tornaria a deflagração da greve injustificada.

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