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Defesa de Lula tem acesso a mensagens de Moro obtidas na Operação Spoofing

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Defesa de Lula tem acesso a mensagens de Moro obtidas na Operação Spoofing

Investigação mirou grupo de hackers que invadiu celulares de autoridades

Por Da Redação
Defesa de Lula tem acesso a mensagens de Moro obtidas na Operação Spoofing
Foto: Reprodução/Metrópoles

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado no âmbito da Operação Lava Jato, teve acesso a novas mensagens obtidas na Operação Spoofing, investigação que mirou grupo de hackers que invadiu celulares de autoridades, atingindo o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e procuradores da força-tarefa em Curitiba (PR). O conteúdo foi revelado pela revista VEJA. Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, a ação que garantiu à defesa do ex-presidente a íntegra do material obtido pelo grupo criminoso que praticava crimes cibernéticos foi colocada sob sigilo. 

A decisão atendeu a um pedido apresentado pela defesa do ex-presidente que, na sequência, anexou ao processo diálogos atribuídos ao ex-juiz Sérgio Moro e ao ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol. A defesa de Lula pretende usar as novas mensagens para reforçar as acusações de que Moro agiu com parcialidade e encarou o petista como ‘inimigo’ ao condená-lo a nove anos e meio de prisão no caso do triplex do Guarujá.

Em uma das conversas, em fevereiro de 2016, Moro pergunta se os procuradores têm uma ‘denúncia sólida o suficiente’. Em seguida, Deltan Dallagnol responde que acredita que o material está ‘suficientemente forte’ e detalha a construção da peça de acusação. “Na parte do crime antecedente, colocaremos que o esquema Petrobras era um esquema partidário de compra de apoio parlamentar, como no mensalão, mas mediante indicações políticas usadas para arrecadar propina para enriquecimento ilícito e financiamento de campanhas”, escreveu Deltan.

Em outra conversa, datada de 18 de outubro de 2016, um dia antes da prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, Deltan procura Moro para combinar um encontro em que pudessem discutir a ‘apreensão dos celulares’. Na mesma conversa, passa informações sobre uma reunião em curso com suíços e americanos para ‘negociar percentuais da divisão do dinheiro’. 

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