Demora no envio de relatórios sobre ex-presidente Collor é explicada por Secretaria
Tornozeleira do ex-presidente ficou sem bateria em maio, mas STF só foi informado cinco meses depois; órgão nega intenção de omitir informações.
Foto: ABR; Valter Campanato/Agência Brasil
A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas informou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que a demora em enviar relatórios sobre o monitoramento do ex-presidente Fernando Collor se deu por desconhecimento do e-mail do gabinete do ministro. Collor cumpre prisão domiciliar em Maceió.
Segundo Moraes, a tornozeleira eletrônica do ex-presidente ficou sem bateria nos dias 2 e 3 de maio, mas o STF só foi informado cinco meses depois. A secretaria afirmou que o monitoramento ocorreu normalmente e negou intenção de omitir informações.
Collor foi condenado em 2023 pelo STF por receber R$ 20 milhões em vantagens indevidas na BR Distribuidora entre 2010 e 2014, quando exercia influência política no PTB. Após a condenação, a defesa conseguiu prisão domiciliar com tornozeleira, alegando idade avançada e comorbidades, como Parkinson e transtorno bipolar.
