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Depois de polemica com vídeo editado, justiça libera integra de julgamento de Mariana Ferrer

Site The Intercept Brasil teria publicado vídeo editado

Por Da Redação
Às

Depois de polemica com vídeo editado, justiça libera integra de julgamento de Mariana Ferrer

Foto: Reprodução

Após repercussão, a Justiça divulgou na quarta-feira (4), o vídeo na íntegra [confira abaixo] da audiência de Mariana Ferrer no julgamento sobre o estupro envolvendo o empresário André de Camargo Aranha. O caso ocorreu em 2018, em Florianópolis, e ganhou repercussão nacional após trechos da audiência serem divulgados pelo site The Intercept Brasil, mostrando a defesa do acusado humilhando a vítima.

O Ministério Público de Santa Catarina se manifestou sobre as imagens divulgadas pelo The Intercept Brasil, afirmando que o trecho teria sido editado e manipulado. Contudo, o órgão repudiou a atitude do advogado de defesa do acusado, Cláudio Gastão da Rosa Filho, que humilha Mariana durante a audiência. O MP “ressalta que a exploração de aspectos pessoais da vida de vítimas de crimes sexuais não pode, em hipótese alguma, ser utilizada para descredenciar a versão fornecida por ela aos fatos”.

Após a publicação do site, pessoas indignadas repudiaram nas redes sociais o dado à vítima. A hashtag #JustiçaPorMariFerrer e a campanha “Estupro culposo não existe” ficaram entre os assuntos mais comentados do Twitter.

“As cenas da audiência de Mariana Ferrer são estarrecedoras. O sistema de Justiça deve ser instrumento de acolhimento, jamais de tortura e humilhação. Os órgãos de correição devem apurar a responsabilidade dos agentes envolvidos, inclusive daqueles que se omitiram”, escreveu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, no Twitter.

A conduta do advogado Cláudio Gastão gerou revolta e repúdio, motivando manifestações pelo país, na internet e presencialmente. Além disso, o Senado aprovou um voto de repúdio, assim como a bancada feminina da Alesc. Além disso, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina divulgou uma nota oficial afirmando que a sentença que absolveu André de Camargo Aranha está sujeita a revisão pelas instâncias superiores.

Além disso, o Tribunal manifestou “contrariedade a qualquer forma de ofensa ou agressão às pessoas envolvidas no processo, bem como a divulgação de imagens protegidas por segredo de Justiça”.

 

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