• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Deputado acusa Lindbergh Farias de quebra de decoro após fala sobre “fuzilamento” de traidores da pátria

Deputado acusa Lindbergh Farias de quebra de decoro após fala sobre “fuzilamento” de traidores da pátria

Daniel de Castro solicita processo disciplinar contra líder do PT

Por Da Redação
Às

Deputado acusa Lindbergh Farias de quebra de decoro após fala sobre “fuzilamento” de traidores da pátria

Foto: Agência Brasil

O deputado distrital Daniel de Castro (PP) acionou a presidência da Câmara dos Deputados e solicitou a abertura de processo disciplinar contra o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias, alegando quebra de decoro parlamentar. A representação, protocolada na terça-feira (26), se refere a um discurso no plenário em que Lindbergh mencionou o fuzilamento de “traidores da pátria”, citando exemplos de estados norte-americanos.

Durante a fala, Lindbergh apresentou um projeto de lei de sua autoria que propõe pena de 20 a 40 anos de prisão para quem cometer “crime de alta traição à pátria”. O petista declarou: “Senhores podem pensar que é exagero. Em vários estados norte-americanos, o crime de traição à pátria, em alguns estados como Utah, é o fuzilamento. É assim que se trata o traidor da pátria.”

No documento encaminhado à presidência da Câmara, Daniel de Castro argumenta que a fala do petista atentaria contra a dignidade da Casa e violaria princípios fundamentais do Estado Democrático de Direito. Segundo o distrital, ao propor a execução sumária de cidadãos brasileiros, Lindbergh teria configurado ato de decoro incompatível com o cargo.

“Tais declarações configuram inequívoca quebra de decoro parlamentar, pois atentam contra a dignidade da Câmara dos Deputados e ferem de forma direta os valores democráticos que o Parlamento deve resguardar. Ao propor a execução sumária de cidadãos brasileiros, o deputado não apenas violou o decoro parlamentar, mas também afrontou princípios basilares do Estado Democrático de Direito”, escreveu Daniel de Castro.

O deputado pediu que o caso seja encaminhado ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, responsável por avaliar a possibilidade de abertura de processo disciplinar.

O que diz a defesa
Em entrevista ao portal Metrópoles, Lindbergh Farias negou ter defendido o fuzilamento e afirmou que suas declarações foram distorcidas por fake news. Ele explicou que mencionou a pena aplicada em alguns estados dos EUA apenas como referência histórica e legal: “No dia em que o Celso Amorim estava na comissão, chamei o 8 de Janeiro de de alta traição nacional. Sou autor de um PL para tipificar esse crime, que não existe no Brasil. Aí eu disse: vocês que lutam tanto pelos Estados Unidos precisam saber que lá tem estado em que traição é tratada com fuzilamento. Não estou defendendo fuzilamento de ninguém, não. É mentira.”

O líder do PT reforçou que a intenção era destacar a tipificação do crime de alta traição e que o projeto de lei prevê penas de prisão, e não execuções sumárias.

 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.