Editorial
Confira o editorial desta quarta-feira (15)
FOTO: Divulgação/Pixabay
Os investimentos em ciência e inovação, realizados por universidades, instituições de pesquisa e empresas de base tecnológica nas últimas décadas, permitiram que países como o Brasil dessem respostas rápidas aos desafios apresentados pela atual pandemia de covid-19.
Consequentemente, o investimento em inovação será imprescindível no pós-crise. Assim, esforços em pesquisa e inovação para o enfrentamento da doença capacitarão as nações para oferecer respostas não apenas a futuras pandemias, mas também às crises climática e energética ou ataques cibernéticos que ameaçam a sociedade global.
Instituições de todo o país, privadas, federais ou estaduais, deverão olhar para pesquisas e projetos de tecnologia e inovação sempre a longo prazo. A crise pandêmica atual mostra que a resposta imediata nem sempre é a solução.
Um exemplo vem de Campinas, no interior de São Paulo. Por décadas, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) investiu e construiu uma plataforma para o desenvolvimento de medicamentos. Isso permitiu que pesquisadores do Laboratório Nacional de Biociências começasse a testar a ação de drogas já disponíveis no mercado para combater o SARS-CoV-2 ainda no início da pandemia.
A complexidade da covid-19 impõe um novo desafio à ciência, que exige eficiência e tecnicidade em um outro nível jamais imposto àqueles que se dedicam ao ofício. A tendência é que não seja apenas uma questão tecnológica, mas que se conjugue com problemas da sociedade, com políticas públicas.
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