Editorial
Confira o nosso editorial desta quinta-feira (17)
FOTO: Reprodução / Agência Brasil
O isolamento social forçou os brasileiros utilizarem mais as ferramentas digitais, é um fato. A pandemia também direcionou o olhar para um futuro tecnológico e integrado aos meios de comunicação. No país, em termos de investimento, foi o sinal derradeiro de que o Brasil precisa – e muito – de mais investimentos no setor de Telecomunicações.
O investimento em infraestrutura por períodos relativamente longos é condição necessária tanto ao crescimento econômico como para ganhos sustentados de competitividade.
Este não é um esforço trivial. Poucos países têm sido capazes de mobilizar recursos ao longo de um horizonte que vai além de 20, 30 anos, sem reduções que comprometem a integridade e qualidade dos serviços. É, no entanto, um desafio que um país como o Brasil precisa encarar.
O primeiro esforço do governo federal pode nascer a partir do dia 29 de setembro, no Painel TeleBrasil 2020, que debaterá os desafios do setor de Telecomunicações após a pandemia.
Hoje, o país possui 231 milhões de conexões à banda larga, telefonia fixa e móvel – o que faz do setor de Telecomunicações o quarto maior do mundo, com grande participação na economia brasileira. Gera 1,7 milhão de empregos diretos e indiretos e representa 4% do Produto Interno Bruto (PIB), com R$ 34 bilhões em investimentos ao ano.
Apesar de índices expressivos, falta qualidade no produto à população (de melhoria na transmissão a criação de um ecossistema favorável para o desenvolvimento do ambiente de interconexão) e superar desafios, entre tantos, como elevada carga tributária e escassez de mão de obra qualificada.
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