O brasileiro e a dor

Confira o nosso editorial desta quarta-feira (16)

[O brasileiro e a dor]

FOTO: Reprodução

O estresse é um sintoma bastante comum com a vida agitada, potencializado em tempo de pandemia da covid-19, por diversas naturezas. Uma pesquisa recente indica que sete em cada 10 brasileiros sentiram algum tipo de dor física nos últimos três meses – que tem a ver com cansaço físico e mental. As dores, muitas vezes, são consequências de problemas do dia a dia, acúmulo de tarefas, falta de exercícios físicos e cuidados regulares com a saúde.

Este número é o levantamento de uma empresa de monitoramento de mercado e consumo, que estuda a relação do brasileiro com a dor. O estudo foi feito em formato de painel digital, com mais de 5 mil brasileiros de todo o país, com todas as classes sociais e faixas de renda. 

O estudo apontou que, nos últimos três meses, 73,7% da população brasileira havia sentido algum tipo de dor no corpo, das quais a campeã foi a dor de cabeça com frequência de 44,3%, seguida por dores por má postura ou por permanecer muito tempo sentado 39%, problemas crônicos ou dor constante em alguma parte específica do corpo 28,5%, dores em decorrência de atividades físicas ou esforço repetitivo 21,5%. Cólicas também foram citadas com 13,1%. Pequenos acidentes e mau jeito foram responsáveis por 7,1% das reclamações, e apenas 3,7% afirmaram ter sentido dor nos últimos três meses, mas consideram muito raro que isso aconteça.

A pesquisa aponta ainda um dado alarmante: aumento do estresse como problema principal de saúde. 63,6% das pessoas consideram o estresse da rotina do dia a dia o seu maior problema de saúde atual. 

Apesar da dor de cabeça também ter sido a dor mais comum entre os brasileiros nos últimos meses, 51,6% dos entrevistados apontaram as costas como o lugar do corpo com maior histórico de dor, seguido da cabeça (43,2%) e das pernas (22,2%).

Quando falam que o estresse é um dos motivos que mais causam dor no brasileiro, entende-se que as pessoas ainda não conseguem equilibrar bem suas vidas e com isso geram pontos de tensão que causam dores físicas e que precisam ser olhadas com atenção.

A dor prejudica a vida pessoal e a vida profissional da pessoa. A produtividade cai, aumentam faltas no trabalho e falta de vontade de participar de compromissos pessoais, e aumentam os gastos do INSS. E isso, muito, porque o brasileiro não tem uma rotina de cuidados preventivos, cuidados simples que podem ser realizados diariamente que ajudam o corpo a reagir melhor às adversidades da rotina.


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