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Desembargador que disse 'mulheres estão loucas atrás dos homens' é acusado por assédio moral e sexual

Luís César de Paula Espíndola tornou-se alvo de um Processo Administrativo Disciplinar do Conselho Nacional de Justiça, na terça-feira (14)

Por Da Redação
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Desembargador que disse 'mulheres estão loucas atrás dos homens' é acusado por assédio moral e sexual

Foto: Divulgação/TJPR

O desembargador Luís César de Paula Espíndola, alvo de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), após afirmar que "as mulheres estão loucas atrás de homens", durante sessão na Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), é acusado de cometer assédio moral e sexual contra servidoras desde a década de 1980.

O advogado Luiz Fernando Cassagrande Pereira revelou que, o desembargador usava, de forma irregular, funcionárias do gabinete como empregadas domésticas e cuidadoras da mãe dele. O advogado ainda relatou que servidoras do tribunal adotavam "protocolos de sobrevivência" para lidar com Espíndola, como por exemplo, evitar de ficarem sozinhas com ele.

O CNJ confirmou que Espíndola é condenado por violência doméstica contra a própria irmã, a também desembargadora do TJPR Maria Lúcia de Paula Espíndola.

Conforme informações divulgadas pelo g1, além da fala problemática durante sessão no TJPR, Espíndola também será julgado pelos atos de assédio moral e sexual. A expectativa é que o PAD demore até quatro meses para ser concluído. A pena máxima atribuída ao desembargador seria a de aposentadoria compulsória que, embora o fizesse perder a função, não implicaria na remuneração do acusado. 

Por meio de nota, a defesa do desembargador afirmou que foi impedida de participar do julgamento perante o CNJ e que "adotará as medidas cabíveis no âmbito do respectivo procedimento administrativo, visando restabelecer os direitos e prerrogativas a ele assegurados pela Constituição".
 

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