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Digão, vocalista do Raimundos, ironiza morte de Juliana Marins e faz associação política com Bolsonaro: "Ele sim"

Artista utilizou as redes sociais para comentar o assunto

Por Da Redação
Ás

Digão, vocalista do Raimundos, ironiza morte de Juliana Marins e faz associação política com Bolsonaro: "Ele sim"

Foto: Divulgação | Reprodução/Redes Sociais

O cantor Digão, vocalista e guitarrista da banda Raimundos, ironizou a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha em um vulcão da Indonésia.

Em uma publicação nas redes sociais, o artista publicou a foto de uma mochila, a qual ele atribuiu à Juliana, com um broche do slogan “EleNão”, utilizado por opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2018. 

"Quando o mundo dá a volta, não adianta chorar e fingir surpresa. 'Ele sim' mandou o foda-se pra vocês", escreveu Digão. A postagem foi duramente criticada nas redes sociais.


Reprodução/Redes Sociais

No domingo (29), Digão voltou a utilizar as redes para comentar o assunto e elogiou a postura do ex-jogador Alexandre Pato e da Prefeitura de Niterói, que se propuseram a pagar o translado do corpo da jovem. Ele chamou o governo Lula de “desgoverno”.

“Enquanto a esquerda tenta me cancelar pra passar pano de descaso desse desgoverno… Eu bato palmas pra Prefeitura de Niterói e para o jogador Pato, que estão ajudando a família da Juliana”, escreveu ele na legenda.


Reprodução/Redes Sociais

Na última sexta-feira (27), o presidente Lula assinou um decreto para mudar as regras que antes impediam o governo federal de custear o traslado de corpos de brasileiros que morreram no exterior, e determinou que o Ministério das Relações Exteriores realizasse o trâmite necessário para trazer o corpo de Juliana. Antes disso, a Prefeitura de Niterói repassou à família o valor de R$ 55 mil e rebatizou de Juliana Marins uma trilha e um mirante da cidade.

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Morte de Juliana

Juliana caiu de uma trilha guiada no vulcão, no último dia 21, em um dos trechos mais perigosos da rota. O corpo dela foi encontrado no 4º dia de buscas, no  dia 24, a uma profundidade de 600 metros da trilha.

O corpo de Juliana foi içado do vulcão no dia 25 e chegou ao Hospital Bali Mandara, em Bali, por volta das 11h35 (horário de Brasília) do dia 26 para autópsia. O laudo apontou trauma contundente, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia, como as causas da morte.

Em uma coletiva de imprensa no Hospital Bali Mandara, o médico-legista Ida Bagus Putu Alit, disse que Juliana sobreviveu por 20 minutos após o trauma. “Os indícios mostram que a morte foi quase imediata. Por quê? Devido à extensão dos ferimentos, fraturas múltiplas, lesões internas — praticamente em todo o corpo, incluindo órgãos internos do tórax. [Ela sobreviveu por] menos de 20 minutos”, disse.

A autópsia revelou ainda que Juliana não sofreu hipotermia. O Monte Rinjani é conhecido pelo clima extremo. A operação de resgate inclusive enfrentou vários desafios como chuvas, terreno instável e dificuldades de acesso.

Natural do Rio de Janeiro, Juliana morava em Niterói e era formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia e já havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

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