Direito do trabalho, direito humano

Confira nosso editorial deste sábado (1º)

[Direito do trabalho, direito humano]

FOTO: Foto: Pixabay/Voltamax

Feriado internacional, o Dia do Trabalhador, remonta ao dia 1º de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago, com o objetivo de conquistar condições melhores de trabalho.

Passados 130 anos, as demandas aumentaram, ao mesmo tempo que se diversificaram, e há dois anos ganharam contornos da crise da Covid-19.

A persistência da pandemia é uma iminente coeficiente para exprimir direitos, salários e, claro, o emprego em si, ou seja, é um inimigo comum de todos os agentes deste sistema, do patrão ao proletário. 

O cenário, no entanto, ainda plural para os debates acerca da necessária harmonia e respeito entre empregados e empregadores. Com a Reforma Trabalhista, a flexibilidade dos deveres de ambos os lados é um fundamental ponto de partida para se evitar o colapso do trabalho em diversas áreas. 

Hoje, distante do final do século 19, os anos mostraram que movimentos grevistas são rupturas desgostosas no processo de se chegar a acordos. As tidas vitórias por meio de pressão são viciadas em rusgas.

Por outro lado, o simbolismo da data atravessou intacto pelos séculos. Representa o consentimento da dignidade em enfrentar todas as dificuldades e seguir adiante. O trabalho é essencial à vida e à dignidade. É um dia histórico, justamente por estar presente ainda hoje. É consentir que o direito do trabalho é um direito humano de primeira grandeza.


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