Diretor de fundo de investimento russo diz que Brasil já começou a produção da Sputnik V

Imunizante foi aprovado na Hungria nesta quinta-feira (21)

[Diretor de fundo de investimento russo diz que Brasil já começou a produção da Sputnik V]

FOTO: Reprodução/Olhar Digital

O diretor do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), Kirill Dmitriev, afirmou nesta quinta-feira (21) que a União Química, farmacêutica brasileira responsável pela produção da vacina experimental contra Covid-19 Sputnik V em solo nacional, começou a fabricar o imunizante no Brasil. Dmitriev não precisou quando a produção da Sputnik V teve início. A União Química pretendia iniciar o processo na próxima sexta-feira (22) em uma planta de Brasília (DF). O diretor do fundo russo disse esperar que o pedido do uso emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) caminhe "nas próximas semanas". 

Ainda nesta quinta, a Hungria se tornou o primeiro país da União Europeia a conceder a aprovação inicial para o imunizante, Os avais foram confirmados nesta quinta-feira (21) pelo chefe de gabinete do premiê húngaro, Gergely Gulyás, segundo a agência de notícias Reuters. O ministro de Relações Exteriores do país, Péter Szijjártó, tem viagem prevista para Moscou para o dia de hoje em que fará reuniões sobre a vacina. No último sábado (16), a agência recusou um pedido submetido pelos russos e pelo laboratório brasileiro alegando que requisitos mínimos "não foram atingidos". 

A União Química previa o início da produção no último dia 15, o que não aconteceu. Na quarta-feira (20), a companhia anunciou que pretendia resolver até esta quinta as pendências com a reguladora brasileira. A Anvisa afirmou, no último sábado, que o pedido foi devolvido pela falta de autorização para a condução dos ensaios clínicos fase 3, a condução em andamento no país desses estudos e questões relativas às boas práticas de fabricação.

Na previsão da União Química, caso não seja concedido o uso emergencial da vacina, as doses produzidas em solo brasileiro serão destinados a países vizinhos que já autorizaram a vacinação com a fórmula russa, como Argentina e Bolívia. Ainda na quarta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou que a Anvisa preste informações sobre o pedido de avaliação do uso emergencial pelos russos para decidir sobre a solicitação do governo da Bahia para assegurar a compra direta de 50 milhões de doses do imunizante.


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