Doar sangue: esperança e vida

O Dia Mundial do Doador de Sangue é lembrado neste 14 de junho. Em meio à pandemia, o ato é um gesto solidário que salva, principalmente, vidas de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias.

É sobre solidariedade, inclusive, que o Ministério da Saúde sugere no nome da campanha neste atípico 2020: “Seja solidário. Doe sangue. Doar é um ato de amor”. Mas é, também, um ato que ativa o lado bom do ser humano – sem doadores não há bancos de sangue. 

O sangue é insubstituível e fundamental em cirurgias e outros procedimentos para preservar a vida humana. Uma doação, por exemplo, resulta em uma coleta que beneficia até quatro pessoas. É um dado relevante para, constantemente, governos de todas as esferas, por meio de campanhas, apoiem a cultura solidária da doação regular e espontânea de sangue.

O Brasil é referência em doação de sangue na América Latina, Caribe, África e Europa. No país, 1,6% da população doa sangue, o que representa 16 a cada mil habitantes do sendo que a Organização Mundial de Saúde recomenda percentual de, pelo menos, 1% da população doadora. A experiência brasileira na área de doação de sangue é, inclusive, utilizada em cooperações com Uruguai, El Salvador, Honduras, Equador, Angola, França, entre outros países. 

O isolamento social em decorrência da pandemia da covid-19 impactou as doações de sangue no Brasil. Muitas pessoas ainda têm receio de como funciona a doação, pensando que pode prejudicar a sua saúde – não é nada disso. Tem todo um suporte no ato quando se vai doar. Medem os sinais vitais, fazem questionário sobre hábitos alimentares e de condições físicas, dão uma alimentação antes e após a doação para que tudo ocorra da forma mais confortável possível.