Donald Trump descarta reunião com Putin em um 'futuro imediato'
Presidente dos EUA se disse frustrado com o líder russo após não conseguir encerrar a guerra da Ucrânia em um dia, como havia prometido.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descartou nesta terça-feira (21) a realização de um encontro “no futuro imediato” com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, segundo informou uma autoridade americana. A decisão ocorre dias depois de ambos terem anunciado a possibilidade de uma reunião em Budapeste, na Hungria.
De acordo o site da Jovem Pam, o governo norte-americano, através do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, conversou por telefone na segunda-feira (20) com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, para discutir a situação diplomática. A ligação foi descrita como “produtiva”, mas não resultou em avanços concretos.
“Não há necessidade de uma reunião presencial adicional entre o secretário e o ministro das Relações Exteriores, e não há planos para o presidente Trump se reunir com o presidente Putin em um futuro imediato”, afirmou um funcionário da Casa Branca sob condição de anonimato.
O Kremlin também confirmou que não há data definida para a cúpula entre Trump e Putin. Na semana passada, os dois líderes conversaram por telefone o republicano tinha, no dia seguinte, uma reunião marcada com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir o fornecimento de mísseis Tomahawk de fabricação americana, capazes de atingir alvos em território russo.
Trump descreveu a conversa com Putin como um “avanço” e chegou a anunciar nas redes sociais que o encontro em Budapeste ocorreria dentro de duas semanas. A iniciativa, porém, foi suspensa. Essa seria a segunda reunião presencial entre os dois líderes desde o encontro de agosto, realizado no Alasca a primeira vez que Putin visitou um país ocidental desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022. Nos bastidores, Trump teria demonstrado frustração com Putin, após não conseguir cumprir sua promessa de encerrar a guerra “em um dia” desde que retornou à Casa Branca, justificando que sua “relação pessoal com o líder russo” seria suficiente para alcançar um cessar-fogo.
