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Dupla é presa por suspeita de promover lutas clandestinas entre adolescentes; jovem de 13 anos teria sido oferecida como 'prêmio', em um dos confrontos

Combates clandestinos eram divulgados nas redes sociais com a frase "sem levar para o coração"

Por Da Redação
Ás

Dupla é presa por suspeita de promover lutas clandestinas entre adolescentes; jovem de 13 anos teria sido oferecida como 'prêmio', em um dos confrontos

Foto: Reprodução/g1

Dois homens, de 20 e 31 anos, foram presos na sexta-feira (25), suspeitos de promover eventos de lutas clandestinas em Boa Vista, capital do estado de Roraima. Os confrontos entre adolescentes eram divulgados nas redes sociais com a frase "sem levar para o coração". Enquanto as "rinhas" aconteciam em uma praça da capital, e eram transmitidas nas redes sociais em meio a apostas em dinheiro.

Nas publicações, eram divulgadas fotos, o primeiro nome ou apelido dos "lutadores", além das datas e o local dos confrontos, que aconteciam em uma praça do bairro Doutor Airton Rocha, na zona oeste da cidade.

Os esquemas de apostam nas lutas custavam em média R$ 50, mas havia lutas nos valores de R$ 30 e R$ 100, que variavam de acordo com a luta, dia e até a plateia.

A Delegacia de Defesa da Infância e da Juventude (DDIJ) identificou a divulgação das lutas nas redes sociais e o episódio em que uma adolescente, de 13 anos, teria sido oferecida como "prêmio", em um dos confrontos.

As vítimas envolvidas nas lutas em Roraima tinham entre 12 e 17 anos. Investigações da polícia indicam que alguns pais de competidores sabiam do esquema.

O delegado titular da DDIJ, Leonardo Strunz, conta que as lutas clandestinas entre adolescentes e crianças tem se popularizado em diversos estados brasileiros. No ano passado um garoto foi espancado e ficou desacordado durante uma luta ilegal em Goiás.

Durante a prisão dos homens, que não tiveram as identidades divulgadas, policiais realizaram buscas e encontraram uma menina de 13 anos na casa do investigado mais jovem. A polícia identificou que o homem mantinha relação sexual com a adolescente, o que classifica violência sexual. Ele foi autuado em flagrante por estupro e a adolescente foi entregue à mãe.

Em decorrência da "Operação Final Fight", policiais apreenderam celulares e dispositivos de armazenamento na residência dos suspeitos. O material deve passar por perícia e revelar novas evidências, suspeitos e crimes conexos.

Ordens judiciais foram executadas por agentes da  Seção de Investigação e Operações (Siop) da DDIJ, com apoio do Grupo Tático Municipal (GTAM) da Guarda Civil Municipal.

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