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Vídeo: “É preciso ensinar a periferia a usar a comunicação como ferramenta de empoderamento”, diz I’sis Almeida no Podomblé

Jornalista defende combate a desinformação e reduzir a influência de programas sensacionalistas em comunidades periféricas

Por Da Redação
Às

Atualizado
Vídeo: “É preciso ensinar a periferia a usar a comunicação como ferramenta de empoderamento”, diz I’sis Almeida no Podomblé

Foto: FB Comunicações

No episódio do Podomblé, que foi ao ar na segunda-feira (15), a jornalista I’sis Almeida destacou a importância de fortalecer a educação midiática nas periferias como forma de empoderamento social e político. A conversa foi conduzida pelo host Adriano Azevedo.

Durante o diálogo, I’sis afirmou que aprender a usar a comunicação de maneira crítica é fundamental para que moradores das periferias compreendam o que consomem diariamente na televisão e nas redes sociais. Segundo ela, é preciso ensinar desde cedo que determinados conteúdos exibidos em horários populares não se enquadram no jornalismo profissional e que a audiência também é uma forma de poder.

A jornalista ressaltou que esse processo passa por orientar as pessoas sobre seus direitos, inclusive o direito de não responder a veículos sensacionalistas. Para I’sis, saber argumentar dentro de casa — com a mãe, a avó ou outros familiares — sobre a importância de trocar de canal ou não dar audiência a determinados programas é parte central desse empoderamento.

Ela também chamou atenção para a ausência do Estado em muitos territórios. De acordo com a jornalista, quando educação, cultura, lazer e direitos básicos não chegam à periferia, outras estruturas ocupam esse espaço. Nesse cenário, programas sensacionalistas acabam ganhando relevância não pela qualidade, mas por preencherem uma lacuna de informação.

I’sis apontou ainda que, em muitos bairros periféricos, quem consegue entrar nas comunidades com mais facilidade são três forças principais: a imprensa sensacionalista, instituições religiosas ou o tráfico. Diante disso, ela defendeu a educomunicação como alternativa estratégica, destacando que prefere ver jovens se tornando jornalistas a serem cooptados por outras estruturas de poder.

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