É sempre monetarizar, nunca sensibilizar

Por Editorial
Ás

É sempre monetarizar, nunca sensibilizar

Foto: Divulgação

As mudanças no Instagram são técnicas e econômicas, sem qualquer relação com uma postura do Facebook (dona da rede social) em se preocupar com a saúde mental das pessoas.

Sem a fácil visualização dos ‘likes’ nas postagens, propõe-se uma nova dinâmica entre aplicativo e usuário, no intuito de otimizar a vantagem da máquina ante o ser humano. É, por exemplo, uma maneira de dividir lucros dos influenciadores digitais: é provável que a empresa venda serviços de análises de engajamento real, algo que até então era medido de graça pelas pessoas.

Além disso, com a necessidade de engajar principalmente a partir de comentários, ficará ainda mais fácil ao Instagram coletar dados específicos dos usuários. Palavras e principalmente frases dizem mais do que ‘likes’, correto?

Mark Zuckerberg, o dono do Facebook, não está sensibilizado com o psicológico abalado de usuários da rede social, que se sentem inferiores diante de perfis com vidas quase perfeitas, luxuosas e extrovertidas – nem sempre verdadeiras.

A questão é sempre monetarizar, nunca sensibilizar. Uma razão enfadonha e benevolente para reprogramar algoritmo custa milhões de dólares.

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