Economia da América Latina e Caribe ficou estagnada em 2019, diz FMI
Segundo o Fundo, PIB brasileiro deve avançar 2,2% neste ano

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta quarta-feira (29) em seu relatório sobre as perspectivas econômicas que a atividade econômica na América Latina e no Caribe ficou estagnada em 2019, o que torna o crescimento da região mais desafiador.
A projeção do FMI para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é que deve avançar 2,2% neste ano e 2,3% em 2021. As expansões estimadas para a região são de 1,6% e 2,3%, respectivamente. A intensificação dos conflitos sociais na região e uma maior incerteza na política econômica são riscos apontados pelo Fundo.
O PIB per capita da região teve uma queda média anual de 0,6% entre 2014 e 2019. Ainda segundo o FMI, a situação contrasta com período entre 2000 e 2013, quando o aumento médio do PIB foi de 2%. O PIB per capita América Latina e Caribe no ano passado foi estimado em US$ 8.251. Em 2013, era de US$ 10.129.
Os dados do Fundo mostram que, após atingir um pico de US$ 13.295 em 2011 (valor em dólares correntes) o PIB per capita do Brasil registrou queda em todos os anos seguintes, com exceção de 2017. A estimativa para 2019 é um PIB per capita de US$ 8.796, o que representa uma queda de 1,8% em comparação aos US$ 8.958 do ano anterior.