Eduardo Bolsonaro critica comitiva de senadores aos EUA: "Gestos vazios de legitimidade e desrespeito à carta do presidente Trump"
Deputado federal licenciado publica nota nesta segunda (22) e afirma que iniciativa vai "adiar o enfrentamento dos problemas reais"

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou a comitiva de senadores brasileiros que irão viajar aos Estados Unidos para discutir as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump. O político fez a declaração em nota publicada nas redes sociais na noite desta segunda-feira (22).
"Essa iniciativa me parece seguir o padrão de sempre: políticos que visam adiar o enfrentamento dos problemas reais, vendendo a falsa ideia de uma "vitória diplomática" enquanto ignoram o cerne da questão institucional brasileira", afirmou.
O político também reforça que os parlamentares reunidos na missão não representam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Veja a publicação:
Foto - Reprodução/Redes sociais
Conforme Eduardo, a viagem seria um gesto simbólico, "vazio de legitimidade", e uma falta de respeito à carta enviada pelo presidente norte-americano.
"Trata-se de um gesto de desrespeito à clareza da carta do Presidente Trump, que foi explícito ao apontar os caminhos que o Brasil deve percorrer internamente para restaurar a normalidade democrática. Buscar interlocução sem que o país tenha feito sequer o gesto mínimo de retomar suas liberdades fundamentais - como garantir liberdade de expressão e cessar perseguições políticas - é vazio de legitimidade", apontou.
"O constrangimento se agrava com a presença de senadores ligados ao partido de Lula, político que sistematicamente adota posturas hostis aos EUA", continuou.
Por fim, Eduardo Bolsonaro informa que não têm qualquer envolvimento com a formação da comitiva.
"Reafirmo que não tenho qualquer vínculo com essa iniciativa parlamentar, fadada ao fracasso. Mas, confesso até simpatizar com a ideia de que venham, não por acreditar que terão sucesso, mas porque poderão constatar que aquilo que eu e Paulo Figueiredo temos dito: não há sequer início de discussão sem anistia ampla, geral e irrestrita!", concluiu.