Eduardo Pazuello diz que se antecipou aos fatos em colapso no Amazonas

O ex-titular da Saúde responde na Justiça a ações que investigam sua atuação no colapso do Amazonas, que teve seu auge em janeiro de 2021

Por Da Redação
Ás

Eduardo Pazuello diz que se antecipou aos fatos em colapso no Amazonas

Foto: Reprodução / Agência Brasil

Durante o depoimento à CPI da Covid, do Senado, nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que se antecipou aos fatos relacionados ao colapso no Amazonas no ano passado e, já no final de dezembro, foi ao local para propor medidas de apoio. 

O ex-titular da pasta responde na Justiça a ações que investigam sua atuação no colapso da Saúde do Amazonas, que teve seu auge em janeiro de 2021.

"Mesmo antes de conhecermos a profundidade plena dos fatos decidi deslocar imediatamente o gabinete do ministro juntamente com todos os secretários nacionais de Saúde para Manaus para prestarmos todo o apoio possível ao governo do Estado e ao município", disse o ex-ministro. 

Segundo Pazuello, graças ao governo federal foram enviados 1,6 bilhão de metros cúbicos de oxigênio e equipamentos ao Amazonas, o que permitiu estabilizar a falta do item em seis dias. 

Em sua fala inicial, antes das perguntas, Pazuello declarou que foi chamado por Jair Bolsonaro, em abril de 2020, para assumir o cargo de secretário-executivo do Ministério da Saúde por 90 dias e depois voltaria a suas funções no Exército (ele é general).

O general detalhou por 40 minutos as ações do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus. Citou inicialmente o auxílio emergencial, dado pela União, mas não por seu ministério, a pessoas que ficaram sem emprego e renda durante a crise sanitária.

Durante o discurso, entre as ações da pasta da Saúde, deu bastante destaque ao foco nas mídias regionais para divulgar informações sobre a covid-19. O general do Exército também elogiou o SUS (Sistema Único de Saúde) e o desenvolvimento da capacidade de testagem de brasileiros no país contra a covid.

O ex-ministro falou rapidamente sobre um tema central de sua gestão: a defesa da cloroquina: "Não há tratamentos cientificamente comprovados", admitiu, mas adicionou o comentário de que a prescrição de medicamentos fora da bula é uma prerrogativa dos médicos.

"Nunca se investiu tanto em saúde em nossa história", disse Pazuello ao mencionar os valores enviados da União a Estados e municípios. Seriam R$ 115 bilhões em 2020 e R$ 34 bilhões em 2021, acrescentando à soma recursos para a manutenção do SUS que já eram depositados antes da pandemia.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário