Eleições acirradas nos EUA

Confira o editorial desta terça-feira (3)

Por Editorial , Erick Tedesco
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Eleições acirradas nos EUA

Foto: Agência Brasil

Este 3 de novembro de 2020 é crucial ao mundo. O último dia das eleições presidenciais nos Estados Unidos (a terça-feira abre com 97 milhões de votos já dados) carrega a intensidade da semana derradeira das campanhas do republicano Donald Trump, que tenta reeleição, o de democrata Joe Biden, o postulante.

O pouco carismático ex-vide de Barack Obama aparece com ligeira vantagem em pesquisas, mas que pouco dizem ou importam diate do complexo sistema eleitoral norte-americano.

Mas, de acordo com o site RealClearPolitics (RCP), apesar da vantagem, Biden aparece com a menor diferença desde o dia 29 de setembro. Neste momento, ele registra 51% contra 44,3% de Trump (6,7 pontos de vantagem).

A eleição para presidente é decidida em colégio eleitoral, composto por delegados de todos os Estados, eleitos a partir dos resultados nas votações locais. E cinco estados são chaves neste processo: Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Flórida, e Pensilvânia. Os três primeiros  tradicionalmente republicanos. A Flórida varia de ano em ano e, em 2020, existe a chance de Trump vencer. A única incógnita, mesmo, é a Pensilvânia, que por conta da legislação só começará a contar os votos antecipados hoje.

A reeleição de Trump não é impossível e sua permanência no poder da maior democracia do mundo é esperada por nações como o Brasil. A contagem começa essa noite mesmo e é possível que amanhã de manhã o vitorioso seja conhecido. Ou não — vai depender de quão apertado for o resultado em alguns estados chaves. 

O presidente Jair Bolsonaro, em uma live, confirmou que torce por Trump, mas afirma que tentará aproximação caso Biden seja o vencedor. Quem aconselha o mandatário brasileiro é John Bolton, ex-secretário de Segurança Nacional de Trump, ele poderá buscar pontes com o candidato democrata, caso eleito.

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