As autoridades do Quênia encontraram, na quinta-feira (18), um bilhete assinado pelo marido de Agnes Tirop, maratonista e recordista mundial, confessando o assassinato da atleta. Ibrahim Rotich é o maior suspeito do crime e tentou embarcar para fora do país. 

Tirop foi encontrada morta por vizinhos, na última semana. De acordo com as testemunhas, foram ouvidas discussões na residência da atleta e, ao adentrar o local, eles encontraram Agnes já sem vida, com ferimento a faca. 

“Agora, temos evidências esmagadoras para confirmar o assassinato. O laudo da autópsia e a carta de confissão do suspeito, bem como a descoberta das armas que mataram a atleta – uma faca e uma clava de madeira. São fortes evidências”, afirmou Andolo Munga, um dos responsáveis pelo caso.

Em nota, a Federação Queniana de Atletismo lamentou a morte da atleta, que havia conquistado o recorde mundial dos 10 km de rua há um mês.

“O Quênia perdeu uma joia que era um dos gigantes do atletismo em ascensão mais rápida no cenário internacional. Ficamos muito perturbados ao saber sobre a morte prematura da medalhista de bronze mundial dos 10 mil metros, Agnes Jebet Tirop.”, publicaram. 

Agnes também já havia conquistado a medalha de bronze nos 10 mil metros no Mundial de 2019, além do quarto lugar nos 5 mil metros nas Olimpíadas de Tóquio 2020.