Em coletiva na OMS, Queiroga pede que países com doses extras ajudem o Brasil

Em coletiva de imprensa da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizada nesta sexta-feira (30), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que, ao assumir a pasta, se comprometeu com a aceleração da vacinação contra a Covid-19 e buscou orientar a população brasileira sobre medidas não farmacológicas e, para tal, fez um apelo aos países que tenham doses extras de vacina contra a Covid-19 para que dividam com o Brasil.  

"Me comprometi com a aceleração da vacinação e busquei orientar a população brasileira, de maneira clara e objetiva, sobre as medidas não farmacológicas cientificamente comprovadas: uso de máscara, lavagem das mãos e respeito ao distanciamento social", afirmou.

Queiroga afirmou também que, com o esforço que está sendo feito para a aquisição e aplicação das vacinas, será possível imunizar a população brasileira até o fim de 2021. "Temos doses suficientes para o segundo semestre, e é possível garantir que até o fim de 2021 tenhamos a nossa população inteiramente vacinada", disse Queiroga.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a atenção do mundo está voltada para a escalada da Covid-19 na Índia, mas que outros países estão vivendo transmissão intensa, destacando que o Brasil foi um dos mais afetados pela pandemia.

O diretor da OMS também afirmou que o país se saiu bem nas áreas da detecção precoce da doença, telemonitoramento de casos e distribuição de vacinas, especialmente com a priorização dos profissionais da saúde, indígenas e idosos.