Em entrevista, Michelle Obama diz que desenvolveu depressão durante a pandemia
Após ser vacinada contra Covid-19, ela afirma: : "Há luz no final do túnel"

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A ex-primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, disse nesta quarta-feira (10), em entrevista à revista People, que desenvolveu depressão durante a pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Ela relatou ainda acontecimentos que marcaram 2020: americanos em quarentena em casa, escolas fechadas, crianças aprendendo remotamente, injustiça racial e manifestações nas ruas.
“Isso foi durante uma época em que muitas coisas difíceis estavam acontecendo”, ela explica. “Tivemos a continuação da matança de negros nas mãos da polícia. Só de ver o vídeo de George Floyd, vivenciando aqueles oito minutos. Isso é muito para enfrentar, sem falar em estar no meio de uma quarentena. A depressão é compreensível durante nesses momentos. Eu precisava reconhecer o que estava passando, porque muitas vezes sentimos que temos que cobrir essa parte de nós mesmos, que sempre temos que nos elevar e parecer que não estamos remando com força", disse.
"Isso é saúde mental. Você tem altos e baixos", disse ela. "O que eu disse às minhas filhas é que uma das coisas que está me ajudando é que tenho idade suficiente para saber que as coisas vão melhorar", completou.
Ela, Barack Obama, e as filhas Malia, de 22 anos, e Sasha, de 19, ficaram isolados nas casas da família em Washington, D.C, e Martha’s Vineyard, em Massachusetts. Atualmente, a esposa de Barack Obama foi vacinada contra Covid-19 e vê as coisas melhorando em termos de pandemia: "Há luz no final do túnel". Quanto à injustiça racial e à derrota de Donald Trump para a reeleição, ela disse: "Respiramos por um momento, mas ainda há trabalho a ser feito. É por isso que Barack e eu estamos focados em desenvolver a próxima geração de líderes por meio da Fundação Obama ... para que a cada ano saiamos dos holofotes e abramos espaço para eles”.