Em meio a volta das aulas presenciais, material escolar tem alta de até 20%
Saiba como economizar nas compras dos objetos a serem usados pelos alunos

Foto: Reprodução/Getty Images
Diante do retorno às aulas presenciais, os pais precisam ficar atentos no momento da compra do material escolar, tanto nas lojas físicas ou pela internet, opção que acabou sendo bastante procurada em razão da pandemia. Embora ainda não tenha estimativa da alta, a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae) afirma que as compras online cresceram no setor de materiais escolares. "Não temos números precisos, mas pelos depoimentos de muitos varejistas de papelaria ao longo do período de pandemia, esse formato de venda começou a ganhar espaço na preferência dos consumidores", disse, em nota.
Neste ano, a entidade estima alta de 8 a 10% nos preços dos materiais fabricados no Brasil devido ao reajuste de matérias-primas básicas como plásticos, papel e tintas. "Para materiais escolares importados como alguns artigos de escrita, mochilas e estojos, a elevação está em torno 20% maior ante ao ano anterior, por causa da variação cambial expressiva do dólar", pontuou a Abfiae.
Varejista de suprimentos de informática, material de escritório e papelaria do Brasil, a Kalunga afirma que, embora ainda não seja possível falar sobre porcentual de crescimento, observou aumento significativo da compra virtual, especialmente no último mês. "Outra modalidade que ganhou adesão foi a opção do consumidor realizar a compra pelo site e retirar na loja física em até duas horas", disse, em nota.
Para economizar, os pais podem fazer uma lista dos materiais do ano anterior que podem ser reaproveitados. "Régua, borracha e apontador do ano anterior, por exemplo, não há necessidade de comprar novos", aconselha Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP. Ainda segundo ele, para a realização das compras, uma dica é procurar reunir pais e fazer compras coletivas.
"Reunir vinte, trinta pais e fazer a compra coletiva, seja em loja física ou online, porque a negociação pode reduzir em até 30% o valor final das compras", disse Capez. No caso de a compra ser individual, a pessoa deve realizar uma pesquisa de preços. "É fundamental. Em pesquisas anteriores, o Procon já observou diferença de quase 1.000% na variação de preços de determinados materiais de uma loja para outra. Faça consulta de preços também pela internet. E lembre-se de que na compra online, há direito de arrependimento no prazo de até sete dias", acrescenta o diretor executivo do Procon-SP.