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Empresários Lemann, Telles e Sicupira transferem ações da Americanas para offshore em Luxemburgo

Movimento se deu após a unificação das operações da varejista com o braço digital da empresa

Por Da Redação
Ás

Empresários Lemann, Telles e Sicupira transferem ações da Americanas para offshore em Luxemburgo

Foto: Divulgação/ Editora Sextante

Os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira transferiram as suas ações da Americanas para uma offshore instituída em dezembro de 2020, em Luxemburgo, chamada S-Velame Luxemburgo. O movimento se deu após a unificação das operações da varejista com o braço digital da empresa, a B2W, em 2021. As informações são da coluna Radar Econômica, da Veja Mercado. 

A S-Velame é controlada pela BRC, empresa que também controla a AB Inbev e está debaixo de outras empresas situadas em paraísos fiscais no Caribe e em Delaware, nos Estados Unidos. Ao todo, a BRC e sua subsidiária, a S-Velame, detêm 26,7% de participação na Americanas — Carlos Alberto Sicupira, por sua vez, possui 2% da empresa como pessoa física. 

Os três empresários se manifestaram, por meio de nota à coluna, e explicaram que são investidores de várias companhias globais e têm escritório e time próprio em Luxemburgo. No texto, eles também confirmam a transferências de ações para um veículo de investimento no exterior. 

Confira a nota na íntegra

“A assessoria dos acionistas de referência reitera que eles estão totalmente engajados na construção de uma solução para pôr um fim à recuperação judicial da Companhia, de modo a preservar seus empregos e sua atividade econômica relevante. Em relação à demanda apresentada pela coluna, é oportuno ressaltar que os acionistas de referência são investidores de diversas companhias globais, tendo há muito tempo veículos estruturados de investimento no exterior, assim como diversos outros grupos de investimento.

A estrutura de investimento dos acionistas de referência em relação à Americanas envolve há muito tempo mais de um veículo de investimento, sendo estes majoritariamente no exterior e, em particular em Luxemburgo onde os acionistas têm escritório e tempo próprio. No contexto da reorganização das Lojas Americanas e B2W que incluía intenção de redomicílio para os Estados Unidos, conforme amplamente divulgado na época, se fez oportuno a simplificação dos veículos de investimento dos acionistas de referência.

Nesse contexto, ocorreu a transferência de ações detidas de um veículo brasileiro para um veículo no exterior. Esse tipo de reorganização, que é legal e corriqueira, foi feita seguindo todas as normas aplicáveis, inclusive as de divulgação às Americanas e ao mercado por meio dos registros da companhia na CVM. Vale lembrar que os acionistas de referência tiveram prejuízo financeiro de cerca de R$ 1,6 bilhão, considerando a diferença entre esportes feitos e dividendos recebidos nos últimos anos, sem considerar a grande perda patrimonial do valor de suas ações.

Por fim, os acionistas de referência reforçam que sempre agirão dentro dos mais rigorosos padrões éticos em todos os seus negócios e definirão o trabalho de todas as autoridades competentes para a responsabilização dos verdadeiros culpados pela fraude contra a empresa”.

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